terça-feira, 19 de abril de 2016

GANHANDO A ELEIÇÃO COM O APOIO DAS REDES SOCIAIS

Chegamos na primeira campanha eletrônica da história. O mundo virtual não é mais virtual, é real. Quem se der conta disso vai tirar muitos dividendos, pode apostar. A legislação eleitoral imposta na chamada minirreforma foi quem reduziu o tempo de campanha real para 45 dias e autorizou a campanha virtual de forma objetiva.

Com a mídia esquecendo o pleito municipal, ninguém fala nisso. A prova é que nós advogados que já militamos na área há muitos anos, temos recebido diariamente consultas sobre a possibilidade de utilização das redes sociais para difundir candidaturas. Os próprios especialistas em marketing parece que não estão antenados na nova realidade. Faltando poucos meses para o pleito, poucos candidatos utilizam as redes sociais da forma como a legislação permitiu. O máximo que temos visto é a divulgação de visitas, reuniões e nada positivo, nada proativo, como fala a linguagem do mundo empresarial.

Como adepto das coisas simples, desenvolvemos um projeto bem objetivo, que tem três etapas. A apresentação a um público selecionado pelo candidato, pessoas de sua inteira confiança, dos pontos fracos dele. Onde ele abre o seu coração e fala daquelas picuinhas que circularão nas redes, muitas vezes levadas até por contas falsas. Um segundo encontro onde os amigos escolhidos trazem questões levantadas nas redes, sobre o candidato e discutem com ele ponto a ponto. E um terceiro momento onde o candidato fala de seus projetos e planos caso ganhe a eleição e discute as candidaturas adversárias, apontando, com o apoio do grupo, os pontos fracos e fortes dos concorrentes.

Essas etapas ocorrem em semanas distintas. A primeira prepara o grupo para rebater essas acusações que virão nas redes e muitas não seriam nunca rebatidas ou esclarecidas. A segunda o grupo traz dúvidas colhidas nas redes e o candidato responde. A terceira o candidato mostra o que pode fazer na cidade que pretende administrar e ainda discute fragilidades dos adversários.

A legislação define:

Art. 36-A - Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet:
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III - a realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo, a divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os pré-candidatos;
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V - a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais;


No método, esse grupo prepara outro grupo com o apoio direto do candidato e a multiplicação ocorre rapidamente. E a multiplicação dos apoiadores acontece em poucos dias.

Quem está preparado para debater suas propostas como candidato? Quem lhe conhece a ponto de poder explicitar o seu pensamento nas redes? E os ataques de contas falsas, você está preparado para enfrenta-los?

O crescimento das redes é algo inegável, todos estão conectados e o assunto principal hoje em dia é política. A população reúne um misto de revolta e interesse e taxa, todos os candidatos e envolvidos no pleito com o carimbo da ineficiência e da incapacidade. Fora os corruptos.

Se você prepara dois mil internautas para defende-lo e ainda explicar os seus pontos de vistas, terá um exército a seu favor. E não dá para esperar a coisa acontecer e depois agir. Este é o momento, o pleito está chegando, a campanha será em prazo reduzido. Corra atrás! Forme o seu time e deixo-o antenado para expor a verdade em seu favor.


Lembre que tudo isso a custo muito baixo para as campanhas, pois o treinamento é dado para militantes e filiados aos partidos, são pessoas que participarão independente de pagamento ou remuneração.

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